Desapego

sábado, 20 de outubro de 2012 0 comentários

Desapego:



“Todas as nossas misérias e sofrimentos não são nada mais do que apego. Toda a nossa ignorância e escuridão é uma estranha combinação de mil e um apegos. Nós estamos apegados a coisas que serão levadas no momento da morte, ou mes
mo, talvez, antes. Você pode estar muito apegado a dinheiro, mas você pode falir amanhã. Você pode estar muito apegado ao seu poder e posição,mas eles são como bolhas de sabão. Hoje eles estão aqui; amanhã eles não deixarão nem um traço. (…)
Todas as nossas posições, todos os nossos poderes, o nosso dinheiro, o nosso prestígio, respeitabilidade são todos bolhas de sabão. Não fique apegado a bolhas de sabão; senão, você estará em contínua miséria e agonia. Essas bolhas de sabão não se importam por você estar apegado a elas. Elas continuam a estourar e a desaparecer no ar e deixando-o para trás com o coração ferido, com um fracasso, com uma profunda destruição do seu ego. Elas deixam-o triste, amargo, irritado, frustrado. Elas transformam a sua vida num inferno.

Compreender que a vida é feita da mesma matéria que os sonhos é a essência do caminho. Desapegue-se: viva no mundo, mas não seja do mundo. Viva no mundo, mas não permita que o mundo viva dentro de si. Lembre-se que ele é um belo sonho, porque tudo está a mudar e a desaparecer.
Não se agarre a nada. Agarrar-se é a causa de sermos inconscientes.
Se você começar a desprender-se, uma tremenda libertação de energia acontecerá dentro de si. A energia que estava envolvida no apego às coisas trará um novo amanhecer ao seu ser, uma nova luz, uma nova compreensão, um tremendo descarregar – nenhuma possibilidade para a miséria, a agonia, a angustia.

Ao contrário, quando todas essas coisas desaparecem, você se encontrará sereno, calmo e tranquilo, numa alegria subtil. Haverá um riso no seu ser. (…)
Se você se tornar desapegado, você será capaz de ver como as pessoas estão apegadas a coisas triviais, e quanto elas estão a sofrer por isso. E você rirá de si mesmo, porque você também estava no mesmo barco antes. O desapego é certamente a essência do caminho.”
Osho

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